domingo, 19 de fevereiro de 2012

Educação Musical 2: Percepção Musical

Antes de dar continuidade quero deixar um presente a voces!
Senti a necessidade de estudar um pouco de percepção, algo que me ajudaria com o ouvido a ter um ouvido mais perceptivo as notas e encontrei um brinquedinho muito legal! Chama se: Music Memory.

No Music Memory, para evoluir de nível, você deve ouvir o som das notas tocadas pelo computador e, em seguida, tocar a mesma nota ou a mesma seqüência de notas que ouviu. O jogo é simples, porém vai exigir muita atenção e treino da parte daqueles que quiserem obter sucesso.

Ouvido absoluto

No começo, a fim de familiarizar-se com o som de cada uma das notas, recomenda-se treinar um pouco. Este treino é estimulado pelo próprio game, que um pouco antes do início oferece uma tela para que o jogador aperte livremente os botões, pelo tempo que desejar.

São sete os botões e, cada um corresponde a uma das sete notas musicais: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. Os nomes das notas estão dispostos embaixo dos botões, permitindo uma fácil identificação. Intuitivamente, basta clicar em algum dos botões para ouvir o som da nota correspondente.
Aqui você pode fazer o download e ter mais informações! http://www.baixaki.com.br/download/music-memory.htm#ixzz1mpvZDWsP


A percepção musical é a capacidade de perceber as ondas sonoras como parte de uma linguagem musical. Envolve especialmente a identificação dos atributos físicos do som, como volume, timbre e afinação (percepção sonora), mas também elementos musicais como melodia (percepção melódica) e ritmo (percepção ritmica).
Visto como indispensável para musicistas, foram desenvolvidos uma série de métodos destinados a aumentar esta capacidade em crianças e adultos. Cursos de música (em universidades, conservatórios ou mesmo em escolas regulares), tipicamente, reservam várias aulas com este propósito.
O termo percepção musical é, muitas vezes, usado como sinônimo de percepção sonora, nesse caso desconsiderando melodia, ritmo e elementos de linguagem musical.
Altos níveis de percepção musical são sinais de apurada capacidade de análise sonora. Ajudam muito mas não garantem a musicalidade do indivíduo, visto que não tem relação direta com capacidades de produção sonora. Algumas tarefas esperadas de uma alta percepção musical incluem a identificação de escalas a partir de melodias; acordes e progressões de acordes em trechos musicais; nunances interpretativas; harmônicos; vozes em meio a uma polifonia; e até ruidos indesejáveis em meio a música. O chamado "ouvido absoluto" refere-se à capacidade de identificar e nomear notas musicais apenas pela audição de sons correspondentes.
Dimensão do tempo métrico, ou medido, onde se ouve um tempo ‘de metrônomo’, um tempo contado por unidades de igual duração (tempo de relógio). Nesta dimensão, o conhecimento técnico, analítico prevalece; pensa-se em cada material da música, como por exemplo, no compasso (binário conta 1 2; no ternário conta 1 2 3), no andamento (andante, rápido, lento), na acentuação, na agógica (acelerando, ralentando), e outros. Dimensão de tempo não métrico, que pode ser vivenciado por meio das palavras da canção, seguindo mais os acentos, entonações das frases do texto do que propriamente da métrica definida do compasso. O tempo é mais flexível, elástico, com componentes de expressividade do conteúdo semântico.
Dimensão da corporeidade, que pode ser métrico ou não, mas que seguirá a intuição auditiva; o corpo 'pensa' e responde gestualmente; a percepção é orientada pelos componentes mental (ou cognitivo), afetivo (ou psicológico) e físico-corporal. O corpo expressa a percepção do tempo que pode suspender e/ou deixar o ‘métrico’, para realçar outro componente (melodia, acorde, uma suspensão, uma palavra, etc.) que foi sentido ou percebido como significativo para o intérprete e/ou ouvinte.
Dimensão expressivo-individual que é essencialmente não métrico, ou, se há métrica, com certeza está livre da medida 'contada'. É essencialmente flexível e elástica a vivência temporal nesta dimensão. Um exemplo Que acontece frequentemente é quando o ouvinte tem toda a música na mente, e com isso tem a capacidade de ‘parar’ em uma determinada melodia, evento, ou sonoridade, e lá fica repetindo, voltando, refazendo, curtindo o mesmo em um tempo não-métrico. O tempo, neste caso, é tão variável quanto variável é a concepção do tempo musical.

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